quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Relacionamento partidário

A discussão da vez no Supremo Tribunal Federal (STF) é sobre os políticos infiéis. Desta vez não. De acordo com matéria divulgada do portal G1, na china entre os 16 altos funcionários corruptos, cerca de 90% (14), tinham uma amante. Então discutiremos a vida de Renan Calheiros e da jornalista? Mas não é nesse sentido “infidelidade” que preocupa os parlamentares e sim a partidária.
Essa historia que mais parece uma novela mexicana ou um romance da coleção vaga-lume, onde políticos espertos utilizam de partidos de boa legenda, que facilmente os elegem, porém de pouca compatibilidade com seu “perfil” político, logo ganham a eleição e desfrutam dos prazeres e facilidades de ser parlamentar.
A pedido de alguns partidos carentes e abandonados, diante do abandono de políticos descarados, nesse romance mal resolvido o DEM, PPS e PSDB quase passam por uma crise conjugal. Um caso amoroso complicado envolvendo 23 políticos e suas 55 mudanças. Alguns políticos cafajeste ou de coração bandido trocaram de partido ate 3 vezes como é o caso de os deputados Jurandy Loureiro (PSC-ES) e Takayama (PSC-PR).
Como todo desentendimento amoroso com o tempo vai se resolver, nem que os partidos coloquem outros no lugar dos infiéis, ate por que os suplentes estão na expectativa de assumir essa “responsabilidade”. Substituir um relacionamento por outro é o remédio para acalmar a tormenta da fidelidade partidária que assola STF.



STF discute casos de infidelidade partidaria

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